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A popularização dos investimentos no Brasil

Não há como negar. O digital veio para democratizar os acessos e os chamados investimentos alternativos já são uma realidade crescente, dentro deste contexto. Realizados através de plataformas financeiras de distribuição (fintechs) e pelo Mercado de Balcão (ou OTC – Over The Counter), se tornaram uma forma de aplicação de recursos mais disponível para pessoas físicas e empresas menores.

Com a chegada da pandemia, nos despertamos, emergencialmente, para a facilidade do on-line, como maneira de nos aproximarmos e acompanharmos um mundo que continuava girando (e rapidamente). Maior volume de informações foram veiculadas e novas opções despontavam para se “fazer um dinheiro extra” (e até entreter), além do próprio e-commerce.

Para se ter uma idéia, antes de março de 2020, o nosso mercado de ações tinha em média 1,8 milhão de CPFs. Atualmente, está com aproximadamente 4 milhões de investidores pessoa física, de acordo com a B3 (Bolsa de Valores). Contudo, vale notar que, considerando este novo público ser mais de varejo, apesar do aumento de pessoas aplicando na bolsa, o valor médio de negócios tem caído cerca de 14% a cada ano.

Balcão e plataformas democratizam (e facilitam) estes investimentos

Vamos entender melhor?

No Mercado de Balcão, as corretoras e distribuidoras de valores e bancos de investimento fazem a conexão entre pessoas que desejam comprar e vender títulos e ações. Acabou recebendo esse termo pois, a princípio, os ativos eram negociados em balcões físicos das corretoras.

Apesar destas transações ocorrerem fora do ambiente da Bolsa de Valores, existem controle e fiscalização por parte das instituições criadas especificamente para essa finalidade. A primeira criada para atender à esta necessidade de registro das transações do Mercado de Balcão foi a SOMA – Sociedade Operadora de Mercado de Ativos, atual SOMA FIX, após aquisição pela BM&F Bovespa.

Outro boom que surgiu, a partir da popularização deste tipo de investimento, foi a profissão do Assessor de Investimentos e de Cursos profissionalizantes, visando minimizar o risco de se investir sem um prévio conhecimento mais específico.

Especialistas alertam que este tipo de investimento é indicado para quem tem aportes em outros ativos e que esteja preparado para a possibilidade de também perder. A dica, para reduzir o alto risco para os investidores, seria aplicar no máximo 10% do total disponível e diversificar em várias startups ao mesmo tempo.

Com relação às Plataformas de Distribuição, esse tipo de investimento começou a se se tornar mais popular, no Brasil, há alguns anos, pela vinda das primeiras fintechs especializadas.

A Hurst Capital, uma das principais na América Latina, foi a primeira plataforma de ativos alternativos que chegou no país, em 2017, e hoje movimenta mais de 650 milhões de reais.

Desde então, a CVM – Comissão de Valores Mobiliários regulamentou este sistema e plataformas de financiamento coletivo (chamadas de equity crowdfunding), como a CapTable e EqSeed, vêm crescendo muito, fazendo a intermediação entre o investidor e a startup. A partir de um cadastro nestas plataformas e quantias mínimas de 0,5 reais, pessoas físicas podem criar suas próprias carteiras de opções.

E, dentro deste processo cadastral, vale alertar também sobre a importância destas empresas digitais validarem as informações prestadas pelos investidores, evitando, desta forma, possíveis perdas por fraude ou inconsistências de dados.

Para mitigar este risco inerente, vale buscar parceiros que oferecem soluções de validação cadastral pensadas para o mercado financeiro, como o CHECK da Sistemas TH, que faz a confirmação automática dos dados de identidade, em tempo real, mitigando o risco da operação, sem gerar fricção no onboarding.

Podemos ir em frente nesta expansão crescente de investimento digital, mas com cautela e preparados!