8 de fev, 2021
Este ano já se mostra bem desafiador e a movimentação na economia está cada vez mais frenética, provocando importantes reflexos em todos os setores.
Problemas sérios precisam se desenrolar (e rapidamente), para que danos sócio-econômicos sejam amenizados e o crescimento menos impactado.
Além da vacina, que já está chegando para segurar a segunda onda da Covid-19, outras questões estruturais também devem ser resolvidas.
Sim, é fundamental promover a geração de novos empregos e a retomada do crédito, para minimizar a desigualdade social e a pobreza, além de aumentar o poder de compra da população.
Por outro lado, o déficit fiscal tem que ser equilibrado e as reformas administrativa e tributária necessitam acontecer. Isso sem falar do tema ambiental, que se agiganta a cada dia, em âmbito internacional.
Mesmo para o e-commerce, que estima crescer 26% neste ano (Ebit|Nielsen), impulsionado justamente pela pandemia, que gerou necessidades específicas de conveniências, existem riscos nos negócios.
Os desafios no comércio eletrônico são grandes, principalmente na logística e na fraude.
De acordo com especialistas, o frete representa quase 66% do total dos custos logísticos. O restante dos gastos envolve armazenagem e manuseio. Certamente é no last mile que está a maior provocação (e oportunidade) de melhorarmos a experiência de compra do e-shopper e reduzir tempo e custo de entregas.
Considerando um cenário de crise econômica, tanto o ship from store, que utiliza o estoque das lojas físicas no delivery de canal virtual, quanto os lockers, armários usados para armazenagem de encomendas no autoatendimento, são práticas que está tendo grande aderência. Não e à toa que a Amazon já possui uma rede com 17 lockers, apenas em Seattle.
E dentro desta linha, o Cross Border vem sendo também uma alternativa bem produtiva, expandindo fronteiras e atingindo mercados internacionais. De acordo com pesquisas da Paypal e Ipsos, a América Latina já representa em torno de 5% do consumo cross-border.
A importância progressiva dos dados pessoais e de empresas tem impulsionado o interesse dos cibercriminosos. Dessa forma, o vazamento e roubo de informações têm aumentado muito e a prevenção à fraude digital se faz mandatório. Não só para evitarmos perdas financeiras, mas também prejuízos na imagem. Prova disto foi o megavazamento, ocorrido mês passado, que expôs dados roubados de 223 milhões de brasileiros. Mais do que nunca, lojistas virtuais e marketplaces precisam investir em ferramentas antifraude, para proteger seus clientes.
Pois é, 2021 já está sendo bem complexo e extremamente dinâmico. É crucial estarmos antenados e preparados para mudanças e adaptações inteligentes, inovando e buscando parceiros e tecnologias que nos suportem com eficiência. Vamos em frente.
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