13 de maio, 2021
E o Banco Central finalmente formalizou a abertura do sistema financeiro no Brasil, desde o dia 1º de fevereiro passado, dando início à primeira fase de implementação do Open Banking.
A proposta é fomentar o compartilhamento de dados e informações financeiras entre instituições, mediante prévia autorização do cliente, a fim de otimizar, educar e democratizar a análise, a concessão e a tomada do crédito. O intuito também é estimular a concorrência e gerar novos serviços mais competitivos.
Nesta etapa inicial o foco está sendo o fornecimento de informações públicas de Canais de Atendimento, Serviços e Produtos, pelas empresas participantes, para facilitar a busca final dos clientes. Haverá mais três fases, sendo a próxima em 15 de julho, a seguinte em 30 de agosto e a última prevista para 15 de dezembro, com a ampliação dos dados compartilhados e consentidos pelo público.
Frente a este movimento, temos um mercado em transformação, impulsionado por uma realidade mais inquieta e carente, sedento por inovações produtivas e sustentáveis, que movimentem (positivamente) a economia.
O Open Banking já acontece em alguns outros países, como no Reino Unido, Austrália e Hong Kong. Apesar de existirem algumas pesquisas realizadas, como o estudo feito pelo Instituto Ipsos, com 15 mil pessoas, em 15 países, onde relatam alguns receios como falhas na proteção e guarda dos dados, um levantamento obtido pelo Banco PAN, no Brasil, revela que 64% do público informaram que compartilhariam seus dados se tivessem melhores oportunidades de empréstimo e crédito.
Pois é, a ideia do benefício parece superar o risco e diferentes visões se mostram para cada segmento.
Certamente a geração de valor, com novos produtos e facilidades, tem interessado bastante os clientes, que poderão, através das APIs padronizadas, comparar taxas mais atraentes entre estabelecimentos participantes.
Ainda poderão obter sugestões personalizadas, de acordo com o perfil e demanda de cada um. Haverá a oportunidade também de analisarem toda sua vida financeira, em um único aplicativo, considerando seu histórico em diferentes contas e instituições.
Já se espera um crescimento de competitividade entre os players e, por consequência, a diminuição de taxas e juros, além de maior conveniência para novos entrantes na oferta do crédito.
Outra tendência esperada será a redução do spread bancário. Ou seja, havendo maior competitividade e disputa pelo interesse do cliente, a expectativa é que as organizações optem pelo ganho no volume de operações e não pela cobrança alta de juros por transação.
De acordo com pesquisa publicada pela Accenture, no ano passado, este mercado já vislumbra novas fontes de receita, a partir do chamado Marketplace Banking. Melhor dizendo, seria a tendência das instituições financeiras se fortalecerem como plataformas, através de APIs e ecossistemas.
O presente já prenuncia que o compartilhamento estruturado e planejado de dados será realmente o caminho mais inteligente para a democratização de ofertas em transações bancárias e comerciais. E a transformação digital só respalda essa intenção.
O Open Banking já é fato e precisamos também estar abertos para usufruirmos de todas as vantagens que esse sistema (mais democrático) já pode nos proporcionar.
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