20 de abr, 2021
Entreter, e dessa forma, vender melhor.
Essa é a ideia principal dessa nova tendência de venda digital, que promove diversão para aproximar, ativamente, o consumidor, através de lives, acelerando o engajamento e a experiência de compra.
Este formato de comércio eletrônico se mostra mais humano e envolve mais os compradores digitais, através de demonstrações ao vivo, de jogos, imagens e vídeos interativos, trazendo (e motivando) o público para a compra por impulso.
O movimento surgiu na China, em 2016, através do AliExpress, marketplace do Grupo Alibaba, com foco em marcas internacionais, e se estendeu pelo mundo, rapidamente, durante a pandemia, levado pelo forte crescimento do e-commerce. Desde meados de 2019, essa plataforma já ofereceu mais de 44.000 streams, em treze países diferentes, de acordo com o ecommerce news. E o mercado já fala em uma taxa de conversão em torno de 65%…
Certamente, podemos esperar este boom também aqui no Brasil, principalmente após a chegada do 5G, neste ano, que trará mais velocidade nas conexões. Além disso, as lives já caíram no gosto dos brasileiros: segundo pesquisa realizada pela Google, 71% dos brasileiros, que possuem acesso à internet, já assistiram a alguma live em 2020 e 38% assistiram a 6 ou mais.
Conforme estudos da Forrester Consulting, os segmentos que mais atraem a atenção dos e-shoppers, nesta modalidade de livestreaming, em toda Europa, são eletrônicos, moda e cosméticos. Segmentos estes que já vêm atraindo os compradores virtuais em todo mundo.
Um bom exemplo de utilização deste recurso lúdico, como experiência concreta de compra recreativa, é o McDonald’s, que replicou, virtualmente, seu restaurante número 1000, dentro dos jogos “Minecraft” e “The Sims 4”, onde os jogadores podem fazer pedidos reais para delivery.
O live commerce, como este fenômeno tem sido também chamado, realmente está vindo para ficar, e o imediatismo que proporciona tem agradado o consumidor digital, cada vez mais interessado em inovação e interação.
Em paralelo, as empresas já estão investindo em tecnologias, para poderem suportar esta demanda crescente. Os digital influencers também vêm ganhando espaço, endossando a especial importância destes profissionais neste processo (uma pesquisa feita pela Qualibest mostrou que 73% dos entrevistados já compraram algum produto por sugestão de influenciadores).
Com certeza, o ambiente digital está sendo o futuro para as transações comerciais, não só pelo imediatismo, mas também pela forma mais consensual de contato e relacionamento com seu cliente. A partir daí, o fluxo segue na manutenção desta base de clientes, para potencializar a fidelização, direcionando conteúdos e produtos específicos, de acordo com o interesse apurado de cada perfil.
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